I. O QUE É A FELICIDADE?

Quase todo mundo faz esta pergunta!

O dicionário define a felicidade como sendo um estado duradouro de plenitude e de satisfação. Um estado agradável e equilibrado do espírito e do corpo, no qual o sofrimento, o estresse, a preocupação e a perturbação estão ausentes.

Na verdade, a felicidade é, muito simplesmente, o fato de se sentir feliz num dado momento, num dado lugar. O resto é muito aleatório.

As condições e as circunstâncias são noções muito especiais, mas o que é importante é sentir-se bem, feliz, sereno no instante presente. Esse instante pode se repetir infinitamente.

Nem as condições materiais, nem as condições físicas e sociais podem trazer a verdadeira felicidade se o coração não se sentir feliz.

Mas do que depende a felicidade? Por que motivo uma certa pessoa se sente perfeitamente feliz em certas condições enquanto que outra, nas mesmas condições, se sentiria infeliz?

O que se passa dentro de um coração humano é qualquer coisa de indefinível. O que é certo é que a felicidade não vem do exterior mas sim do interior e não serve de nada, no meu parecer, procurar a felicidade no mundo material.

Não é por acaso que dentro de nós se encontra uma formidável potência psíquica. Não imaginamos todos os poderes dessa potência, suas capacidades e seus dons.

É uma bela caixa de Pandora, quando a abrimos não sabemos o que nela vamos encontrar. Há coisas magníficas e dentro dela encontramos possibilidades espantosas.

O psiquismo é capaz de nos transformar, de nos curar, de iluminar nossa vida, de nos tornar humanos e de nos trazer a felicidade.

 

II. BUSCANDO A FELICIDADE

A felicidade... todo mundo anseia por ela. Por isso, vamos partir à busca da felicidade! Vamos tentar descobrir as pistas a fim de aceder à mesma.

 Atitudes a adotar

As pessoas felizes se diferenciam das outras, mais pelas suas atitudes do que pela

acumulação de bens e prazeres.

1. Estar disponível à mudança

As pessoas felizes possuem a capacidade de questionar tudo, seja elas mesmas, seja a sociedade. As mudanças são ressentidas como desafios ou como uma ocasião de crescimento pessoal e não como uma ameaça à felicidade.

2. Aproveitar o momento presente

As pessoas felizes sabem viver o momento presente sem serem constantemente invadidas por preocupações passadas ou futuras, o que não as impede de fazer projetos ou de refletir sobre seus problemas.

3. Conhecer-se a si mesmo

Para isso é preciso definir sua identidade. As pessoas felizes estão cientes de suas forças e fraquezas, e por isso são coerentes com o que são, com suas crenças e com aquilo que fazem. Além disso, aceitam, na medida do possível, que os outros não adiram aos mesmos valores ou prioridades de vida.

4. Passar à ação

O fato de assumir riscos aumenta a chance de se ser feliz. «É entre as pessoas bem sucedidas que se encontra o maior índice de insucessos!». A ação permite um melhor conhecimento de si mesmo e do mundo ao seu redor.

5. Ser capaz de se abandonar

Para combater as incertezas da vida, a tentação é grande de querer controlar tudo, de prever o imprevisível. Perante acontecimentos incontroláveis, as pessoas felizes optam, até um certo ponto, pelo «deixar andar». Preferem colocar sua confiança na vida e lidar com o inesperado. Os relacionamentos amorosos são disso um bom exemplo. Muitas vezes as pessoas encontram o amor no momento em que tinham deixado de o procurar.

A satisfação das necessidades de base representa a condição indispensável, mas não suficiente, para se ser feliz. É evidente que há outros fatores, tal como os traços de personalidade, os valores de uma sociedade e até as experiências de vida que podem influenciar a visão que cada um tem da felicidade.    constitui sua felicidade atual, o essencial consiste em refletir sobre esta questão. O questionamento sobre a felicidade conduz inevitavelmente a refletir sobre sua própria existência, realizar um balanço de vida e tirar conclusões.     constitui sua felicidade atual, o essencial consiste em refletir sobre esta questão. O questionamento sobre a felicidade conduz inevitavelmente a refletir sobre sua própria existência, realizar um balanço de vida e tirar conclusões.